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03-06-2024

Mito ou Facto? Cinco mitos comuns sobre o óleo de motor desmascarados

Quando se trata de manter o seu automóvel, a utilização do óleo de motor correto é da maior importância. Se é um apaixonado por gasolina, sabe que um óleo de motor de alta qualidade pode prolongar a vida útil do motor e maximizar o seu desempenho. Mas quando procura as melhores dicas online sobre a escolha e a manutenção do óleo do motor do seu automóvel, pode encontrar muitas informações contraditórias. Então, como é que se pode saber o que é verdade e o que é um mito? Se seguir conselhos que se revelam falsos, pode potencialmente arruinar o seu motor e acabar com muitos custos desnecessários. Neste blogue, vamos abordar os 5 mitos mais comuns sobre o óleo do motor para que saiba o que é facto e o que é ficção.
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Mito 1: Nunca mudar de marca de óleo

Existe um mal-entendido comum de que, quando se muda de marca de óleo, o consumo e a pressão do óleo vão mudar. Mas isso não é necessariamente verdade, uma vez que se baseia em múltiplos factores variáveis, nomeadamente o estado do filtro de óleo, os níveis de contaminação do óleo, a pressão de óleo errada, entre outros. No entanto, é importante escolher o tipo de óleo que cumpre as especificações exigidas pelo fabricante do automóvel para evitar danos no motor.

Mito 2: Quando se começa a utilizar óleo de motor sintético, já não se pode utilizar óleo mineral

Algumas pessoas pensam que, se começarem a utilizar óleo de motor sintético no seu motor, não podem voltar a utilizar óleos minerais, pois receiam que isso possa danificar o motor. Mas isso não é algo de que se deva ter medo, porque os óleos sintéticos têm geralmente uma mistura de óleos minerais e sintéticos. A alternância entre os dois tipos não causa qualquer dano. Para além disso, o nosso consultor de óleos dá geralmente várias recomendações para qualquer máquina específica, onde são aconselhados diferentes tipos de misturas.

Mito 3: O óleo suja-se mas não se desgasta

O óleo fica sujo devido a partículas metálicas, fugas, pó, exposição ao calor, sujidade e detritos. O óleo do motor desgasta-se mais rapidamente devido à oxidação e às altas temperaturas. Para além disso, um aumento de contaminantes no óleo reduz a eficiência, o que pode ainda causar o esgotamento dos níveis de aditivos. É por isso que é sempre aconselhável mudar o óleo regularmente com base no manual do OEM.

Mito 4: O aspeto visual do óleo pode dar uma indicação de que está mau ou não

Em geral, o óleo tem uma cor âmbar (diferentes tonalidades), que pode ser encontrada nas fichas técnicas dos produtos. O óleo do motor torna-se preto devido a contaminantes causados por factores externos como a humidade, partículas de pó, fuligem e outros. A perceção do óleo escuro é que é mau. Mas isso não é necessariamente verdade, uma vez que significa que o óleo está a funcionar da forma que é suposto funcionar. O desempenho do óleo não pode ser avaliado apenas pelo aspeto visual e só pode ser verificado através de um teste num laboratório profissional.

Mito 5: Cuidado com os óleos de motor sintéticos

Na década de 1970, quando os óleos sintéticos foram introduzidos, isto era verdade porque tinham problemas de fugas devido à incompatibilidade dos vedantes. Mas, com o passar do tempo, as rápidas inovações tecnológicas resolveram os problemas. Atualmente, estas novas fórmulas protegem os vedantes e as juntas e, em alguns casos, são ainda melhores do que o óleo convencional para proteger o motor.

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